PARA SEMPRE URUGUAI
Organizadores - Sergio Faraco e Aldyr Garcia Schlee
Para Sempre Uruguai faz parte do Projeto Latino-América, do Instituto Estadual do Livro, que busca intensificar, através da literatura, a integração das nações latino-americanas, com ênfase nos países do cone sul. Nesta edição estão reunidos importantes e representativos nomes da ficção uruguaia contemporânea. A coletânea está centrada na temática do homem gaúcho em diferentes épocas. Para isso, foram escolhidos os contos mais indiscutíveis, os mais importantes ou os mais característicos da obra de 22 autores, tais como
Acevedo Díaz, Javier de Viana, Horacio Quiroga, Giselda Zani, Mario Arregui, entre outros.
Dentre os escritores destacamos Eduardo Galeano autor do grande clássico latino-americano: As veias abertas da América Latina.
Eduardo Galeano
Eduardo Galeano (1940) é um escritor e jornalista uruguaio, conhecido pelo seu livro “Veias Abertas da América Latina”.
Eduardo Galeano nasceu de uma família de classe média, de formação
católica. Seus pais eram descendentes de europeus. Seu sonho era ser
jogador de futebol, mas acabou exercendo trabalhos diferenciados, como
caixa de banco e datilógrafo.
Na década de 60, começou a exercer a carreira de jornalista, sendo
editor do jornal “Marcha”, ao lado de colaboradores como Vargas Llosa e
Mario Benedetti.
Nos anos 70, com regime militar no Uruguai, foi perseguido pela
publicação de seu livro “Veias
Abertas da América Latina”(1971), livro no qual o autor analisava a história da América Latina, do colonialismo ao século 20. Exilado por sucessivos golpes, lançou na Espanha o livro “Memória do Fogo”.
Abertas da América Latina”(1971), livro no qual o autor analisava a história da América Latina, do colonialismo ao século 20. Exilado por sucessivos golpes, lançou na Espanha o livro “Memória do Fogo”.
Eduardo Galeano voltou ao Uruguai em 1985. É atuante em prol das políticas de esquerda no continente sul-americano.
"A utopia está lá no horizonte. Me
aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o
horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de
caminhar."
Eduardo Galeano